terça-feira, 11 de outubro de 2011

Terra Nova - Roteiro Velho

Esse nem Spielberg consegue salvar. Terra Nova, o novo seriado da FOX é bem ruinzinho, apesar de toda a expectatviva e da campanha publicitária bacaninha, como o cataz ao lado. O velho Steven, desta vez como produtor executivo, retoma o tema dos dinossauros na história de uma família, os Shannon, que abandonam o poluído e desgastado ano de 2149 para voltar 85 milhões de ano no passado e colonizar a Terra no período cretáceo. A estratégia faz parte de um plano governamental para salvar a humanidade. 
O lance é que a história parece de gibi ruim. No futuro tenebroso, devido à superpopulação, as famílias só podem ter dois filhos, mas os Shannons tiveram a terceira rebenta. Descobertos, o papai Shannon - um policial - acaba agredindo os agentes da lei que o foram questionar e fica preso por dois. Aí, não só consegue escapar da prisão de segurança máxima, como invade o local onde está o portal do tempo e assim embarca com a família para o passado. É óbvio que vai gerar desconfiança do líder da comunidade no passado, interpretado por Stephen Lang (o militar ruim de Avatar) para depois cair em suas graças. E como toda aventura americana, é mais do ululantemente óbvio que existe um complô governamental-familiar no meio da história, já que existem os 'Sixers' (pessoal que veio na sexta leva de imigrantes do tempo e que tem planos próprios para sua estadia na pré-história, tornando-os os inimigos do pessoal de Terra Nova). Lembra dos "Outros" de Lost? Pois é.
Além da premissa ruim, a série não consegue engatar as histórias paralelas. Vemos, por exemplo, o filho dos Shannos desesperado de preocupação com medo que o pai não consiga atravessar o portal no futuro. Depois, o mesmo moleque se mostra com raiva do progenitor porque o cara foi preso e a família ficou abandonada por dois anos. No segundo capítulo a tensão não existe mais e você fica com cara de "como assim?".  O mesmo acontece nas questões da relação do patriarca com sua filha mais nova, em como funciona a colônia, nas estranhas marcações em uma cachoeira (mais um efeito Lost) etc.
Apesar de tudo isso, a série teve boa recepção de crítica nos EUA. Jornalistas que assistiram o piloto a consideraram muito promissora até terem a chance de ver o segundo episódio, uma bobagem sem tamanho sobre o ataque de mini ptedodáctilos. Segundo um critico, se fosse o 15o episódio da quarta temporada, seria OK, mas a série está no começo e fazer uma história tão sem graça e tão sem ação é um tiro no pé. De qualquer maneira é uma opção para quem quer jogar uma hora de sua vida fora, na frente da TV, sem precisar pensar em nada. Nem mesmo em se questionar no porquê de, no futuro, a humanidade ainda não pensar em fazer um pneu que não fura e não esvazia. Assista e saberá do que estou falando.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

'Pan Am' é 'Mad Men' para mocinhas

Em 2007, quando um pequeno canal a cabo norteamericano estreou uma série sobre uma agência de propaganda em 1960,os produtores não desconfiavam que tinham uma mina de ouro nas mãos. Com roteiro muito bem estruturado por Matthew Weiner (ex-Sopranos), Mad Men encantou a todos por mostrar os nostálgicos anos 60, com muito sexo, bebidas e cigarro (muito cigarro, aliás) e nada de vigilância politicamente correta. Os homens eram machos e as mulheres espertas o bastante para fingirem-se de tolas. Assim, os caras transavam com suas secretárias e elas se aproveitavam disso para conseguir concessões e grana para o almoço. Recheados de personagens interessantíssimos e uma reconstituição de época impecável, a série provocou alguns efeitos colaterais. O primeiro - muito bom - é ter se tornado referência fortíssima na cultura pop e no imaginário masculino. O segundo, inevitável e não tão louvável, gerar filhotes concorrentes.

Estreou este mês de setembro na TV americana mais duas séries que tentam emular a década de transformação americana (nós tivemos o azar de, no meio dela,  os militares assumirem e cortarem o barato da contracultura): Pan Am e The Playboy Club cada uma explorando um grande ícone dos EUA naquela época e que se tornariam símbolo de requinte, sofisticação e mulher bonita. O grande problema é que, ao contrário de Mad Men, as duas parecem comportadas demais (pelos menos, transparaceu isso nos pilotos).

Pan Am mostra a vida das aeromoças (na época elas eram chamadas assim) e pilotos da companhia aérea que dominou os céus do mundo até falir em 1991. Fala da imposição em peso e beleza para as meninas (coisa que se perdeu no tempo em algumas empresas), as aventuras amorosas e a aportunidade de viajar pelo planeta num tempo em que só a classe A mais conseguia entrar num avião. Só que a história tem lances de fotonovela da época. Dentro do mais profundo chavão de roteiro, temos a comissária que descobre que seu namorado é casado quando ele embarca num vôo em que ela é atendente, a garota rebelde e espertinha que tem a chance de crescer ao assumir o cargo de aeromoça-chefe (papel que cai como uma luva na icônica Christina Ricci), as irmãs comissárias (uma abandonou a cerimônia de casamento para conhecer o mundo), o capitão da aeronave que é abandonado pela namorada comissária e - por incrível que pareça - a aeromoça que se torna espiã da CIA (eram os tempos da Guerra Fria). Ou seja, Pan Am tenta fazer para as mulheres o que o seriado sobre publicidade fez para os homens, mas não empolga muito. Tudo muito certinho (ninguém acende um cigarro no avião), a música é nauseabundamente clichê e no final tem-se a impressão que é a Globo fazendo novela. Além disso, enquanto Mad Men trabalha justamente em como as fantasias artificiais são criadas nas agências de propaganda, Pan Am parece se apoiar no fato de que nossas fantasias em relação às equipes das aeronaves - especialmente desta clássica companhia - são reais e factíveis. Praticamente, um conto de fadas tornado real. Resta ver agora se a coisa decola (trocadilhos são inevitáveis) nos próximos capítulos ou se ficaremos apenas na água com açucar.

The Playboy Club foca na vida das coelhinhas do primeiro clube de Hefner, aberto em Chicago. Amber Head faz Maureen, a nova coelhinha (clichê 1), que todos desejam (clichê 2) e que desperta o ciúme da primeira e mais antiga coelha (clichê 3), porque se envolve com o amante desta, um advogado ascendente (clichê 4), que virou as costas para a família mafiosa (clichê 5). Na melhor tradição de novela global - olha ela aí de novo - a moça se mete com o causídico porque os dois, sem querer, assassinaram o chefão do crime da cidade. Aí - nessa confusão toda - perde-se o que seria fundamental para uma série sobre o maior clube masculino de todos os tempos: erotismo e sensualidade. Tirando a coelhinha negra - interpretada pela bela Naturi Naughton - as outras moças são todas santinhas e chatinhas, cheias de princípios sólidos e de roupas. É por isso que a NBC, produtora da série, já cancelou a brincadeira depois de apenas três episódios. A coisa não agradou nenhuma instância, uma vez que a audiência foi péssima e ainda tiveram que enfrentar a fúria da Associação de Pais Americanos que não queriam um seriado sobre promiscuidade. Talvez os índice de público fosse maior se realmente houvesse promiscuidade, oras.
Quem quiser ver como a vida de Don Draper e seus amigos da Sterling Cooper continuará em 1965, vai ter que esperar até 2012, quando a quinta temporada de Mad Men chega à TV. Se a saudade dos anos 60 bater e você não tiver como ver os novos seriados, então terá que se contentar com Amor e Revolução.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para latinos, beijar é OK mas transar, só depois do primeiro encontro

Enquanto europeus e norteamericanos pensam que a America Latina, em especial o Brasil, é um grande parque temático em cima de sexo, pesquisas apontam que continuamos recatadpos e conservadores (pelo menos para responder a essas questões). Primeiro foi divulgado que nós, tupiniquins de primeira, somos contra a homofobia, mas não queremos casamento entre pessoas do mesmo sexo (se não leu, veja aqui). Agora o site Livra, especializado em pesquisas online para grandes empresas, soltou o resultado de uma enquete feita aqui e na Argentina sobre como nos sentimos em cima do romance e do amor. Cerca de 1900 pessoas dos dois países foram entrevistas e o resultado mostrou que temos muito mais a ver com nossos hermanos e hermanas argentinas do que nosso vã preconceito pode conceber. Veja só:
  • 73% dos argentinos e 64% dos brasileiros se declararam apaixonados. Os que não sabem se estão ou não estão próximos: 9% para eles e 7% para nós.
  • Em relação a como sente o amor, as diferenças entre as características ficaram mais evidentes. Em ordem decrescente de resposta o pessoal da terra do tango declarou que o amor é:
    1. Espetacular (23%)
    2. Incrível (21%)
    3. Se sente bem e mal (16%)
    4. Cômodo (11%)
    5. Difícil (11%)
    6. Perfeito (10%)
    7. Doloroso (5%)
  • Já nós, adeptos do samba, encaramos o amor como algo:
    1. Incrível (22%)
    2. Perfeito (19%)
    3. Espetacular (18%)
    4. Se sente bem e mal (13%)
    5. Difícil (11%)
    6. Cômodo (6%)
    7. Doloroso (5%)
  • 62% dos argentinos e quase 77% dos brasileiros acham que é legal beijar no primeiro encontro, mas 63% de ambos os públicos acreditam que sexo deve esperar um pouco (os mais liberais, que acham que transar ao conhecer a pessoa não é um problema são maiores aqui - 28% contra 20%)
  • Outro ponto interessante foi um empate entre eles e nós no quesito "existe mais de uma metade da laranja". 60% acha que sim, mas 61% não acredita que alguém pode se apaixonar por duas pessoas ao mesmo tempo.
  • E, para terminar, Paris ainda é considerado o lugar mais romântico do mundo, seguido por - pasmem - as praias brancas do Brasil e por Cartagena na Colômbia. 
 
E, acreditando mesmo em amor, quando a gente está apaixonado qualquer lugar com a pessoa amada é romântico, não é?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Efeito Barry White: tom de voz do homem influencia na memória feminina

É incrível como o Brasil não investe nada em pesquisa e desenvolvimento e lá fora, os cientistas - aparentemente sem nada para fazer - acabam sacando coisas incríveis no nosso comportamento estranho e buscam incessantemente entender nossa evolução de macacos para macacos pelados falantes. Essa aqui veio da Universidade de Aberdeen na Inglaterra.
Cientistas de lá descobrirem que quanto mais grave for a voz do homem (ou o tom em que ele fala), mais as mulheres vão lembrar do que ele falou e ainda, mais vão considerá-lo como potencial parceiro de acasalamento. E, por incrível que pareça, é o primeiro estudo a relacionar tom de voz com memória e comportamento afetivo.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas da terra da rainha conduziram dois experimentos. No primeiro, 45 mulheres viram uma série de fotos de objetos, enquanto vozes com alteração digital para ficarem mais graves ou mais agudas diziam o nome do objeto. Depois, elas foram apresentadas a conjuntos de fotos dos objetos e deveriam dizer qual foi mostrado anteriormente. Também tiveram que definir qual voz gostaram mais. No segundo experimento, vozes reais de homens e mulheres foram usadas e mais uma vez as moças testadas deveriam dizer do que lembravam e qual voz apreciaram.
Na conclusão, os pesquisadores viram que o tom mais grave as faz lembrar mais do parceiro e  determina a qualidade genética do homem na cabeça delas. Ou seja, para avaliar potencial parceiros, elas aparentemente confiam em suas memórias para fornecer rapidamente as informações sobre os atributos e comportamento passado deles. Quanto mais grave for a voz, mais elas vão lembrar do que ele disse ou como se comportou. E também mais vão achar que ele é o cara.O efeito colateral da pesquisa é entender o sucesso de Barry White e do Cid Moreira.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fotos nuas de Scarlett Johansson geram moda na internet

Mais do que simplesmente tentar descobrir quem postou as fotos íntimas de Scarlett Johansson , o FBI deveria procurar saber o porquê de uma atriz tão famosa e bem sucedida ter se comportado como uma adolescente qualquer e tirado as fotos com seu celular que tanto fizeram alegria a marmanjos na semana passada. Em algo que até parece jogada de marketing, a moça ficou mais famosa, ganhou manchetes e ainda conseguiu aumentar sua participação no novo filme Os Vingadores como a Viúva Negra. Só que como na internet nada fica sem resposta (e sem consequencia), um site especializado em fotos de traseiro, o Tush.Tumbrl.com, está recebendo colaborações de internautas imitando a pose acima, um ato já batizado de scarlettjohanssoning. São mulheres e homens, cachorros e até mesmo bonecos e brinquedos mostrando o bumbum com o efeito do espelho ao fundo. Você pode conferir o resultado hilário aqui e aqui vai uma palhinha de uma contribuição:

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

As melhores cenas de nudez no cinema - Os anos 90

Qual cena poderia resumir como sexo e nudez foram tratados nos anos 90? Seria Sharon Stone nos matando do coração com sua cruzada de pernas em Instinto Selvagem de 1992? Este, aliás, acabou  inaugurando um estilo de soft porns que teve ainda o péssimo Corpo em Evidência com Madonna, lembra disso? Ou será que podemos nos ater no lírico e belo O Piano, onde Holly Hunter trocava cada peça de sua roupa vitoriana por uma tecla de seu piano, num desnudar lento e extremamente romântico? Os anos 90 também nos brindou com o primeiro filme sério sobre o que foi a indústria pornô dos anos 70 e 80, com o excelente Boogie Nights de Paul Thomas Anderson, baseado livremente na vida do icônico ator muito bem dotado John Holmes e que traziaum time de primeira: Burt Reynolds, Mark Wahlbergh, Julianne Moore, William H. Macy etc.
Também tivemos filmes que tentaram explorar as profissionais da nudez e que acabaram tendo um resultado horroroso nas bilheterias: Showgirls com a ex-artista teen da série Saved by the Bell (que acabou se destruindo no filme), Elisabeth Berkeley, e Striptease com uma siliconada e exageradamente malhada Demi Moore. Nos anos 90 invejamos muito Matt Dillon e seu menage-a-trois com duas musas da época, a santinha Neve Campbell e a incrível Denise Richards no bom Garotas Selvagens. E vimos surgir Angelina Jolie, louca, desvairada, chocante, com seu relacionamento maluco com Billy Bob Thorton. Bem mais divertida que a outra parte da dupla Brangelina do século 21.

Por outro lado, o Brasil descobre que a nudez não vende mais e que o contar de histórias de maneira mais profissional é que consegue levar multidões ao cinema. Foi assim com Carlota Joaquina, princesa do Brazil de Carla Camurati, Central do Brasil de Walter Salles (este concorrente ao Oscar), Boleiros  de Ugo Giorgetti e Terra Estrangeira  de Salles e Daniela Thomas. Em homenagem a isso, não coloquei filmes brasileiros no slide-show. Fique agora com as grandes cenas de nudez da década e aguarde. Em breve os anos 2000 estarão aqui.





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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Maioria dos casais esconde despesas um do outro, diz pesquisa

Que atire o primeiro cartão de crédito aquele ou aquela que não adquiriu algo que gostasse e escondeu do parceiro com receio de tomar bronca. Se já fez isso, parabéns, você normal, já que 80% das pessoas casadas tem esse tipo de atitude, conforme mostrou uma pesquisa realizada pela empresa de crédito norteamericana CESI Debt Solutions. O estudo mostrou que 43% das mulheres gastaram em roupas e não contaram ao seus parceiros, enquanto bebidas e música (online ou CD) foram os gastos secretos predominantes entre os machos da espécie.  A pesquisa mostrou também que o público masculino esconde mais suas despesas pessoais que o feminino.
No fundo, todo esse mistério é simplesmente para evitar conflitos, críticas e cobranças por parte da pessoa amada ou não ter que escutar "como é que você gasta R$ 1200 em uma bolsa/aparelho de blue-ray?". Um psicólogo entrevistado pelo site da CNN Money afirmou que o problema não é o valor e sim o choque de valores diferentes. O segredo, segundo os terapeutas de casal, é determinar no contrato verbal da união, qual o valor que cada um tem para suas despesas pessoais e se ater a isso, evitando mentir. Se o valor acordado for muito pequeno, o casal deve renegociá-lo. Mais do que isso, é bacana poder explicar carinhosamente porque quer gastar ou gastou com alguma coisa e ter a anuência do parceuiro ou parceira. Lembre-se que se você for pego em uma mentira, especialmente uma sobre gastos, a coisa pode ficar feia, pois, acredite, confiança é como virgindade, a gente só perde uma vez.