Enquanto europeus e norteamericanos pensam que a America Latina, em especial o Brasil, é um grande parque temático em cima de sexo, pesquisas apontam que continuamos recatadpos e conservadores (pelo menos para responder a essas questões). Primeiro foi divulgado que nós, tupiniquins de primeira, somos contra a homofobia, mas não queremos casamento entre pessoas do mesmo sexo (se não leu, veja aqui). Agora o site Livra, especializado em pesquisas online para grandes empresas, soltou o resultado de uma enquete feita aqui e na Argentina sobre como nos sentimos em cima do romance e do amor. Cerca de 1900 pessoas dos dois países foram entrevistas e o resultado mostrou que temos muito mais a ver com nossos hermanos e hermanas argentinas do que nosso vã preconceito pode conceber. Veja só:
- 73% dos argentinos e 64% dos brasileiros se declararam apaixonados. Os que não sabem se estão ou não estão próximos: 9% para eles e 7% para nós.
- Em relação a como sente o amor, as diferenças entre as características ficaram mais evidentes. Em ordem decrescente de resposta o pessoal da terra do tango declarou que o amor é:
- Espetacular (23%)
- Incrível (21%)
- Se sente bem e mal (16%)
- Cômodo (11%)
- Difícil (11%)
- Perfeito (10%)
- Doloroso (5%)
- Já nós, adeptos do samba, encaramos o amor como algo:
- Incrível (22%)
- Perfeito (19%)
- Espetacular (18%)
- Se sente bem e mal (13%)
- Difícil (11%)
- Cômodo (6%)
- Doloroso (5%)
- 62% dos argentinos e quase 77% dos brasileiros acham que é legal beijar no primeiro encontro, mas 63% de ambos os públicos acreditam que sexo deve esperar um pouco (os mais liberais, que acham que transar ao conhecer a pessoa não é um problema são maiores aqui - 28% contra 20%)
- Outro ponto interessante foi um empate entre eles e nós no quesito "existe mais de uma metade da laranja". 60% acha que sim, mas 61% não acredita que alguém pode se apaixonar por duas pessoas ao mesmo tempo.
- E, para terminar, Paris ainda é considerado o lugar mais romântico do mundo, seguido por - pasmem - as praias brancas do Brasil e por Cartagena na Colômbia.
E, acreditando mesmo em amor, quando a gente está apaixonado qualquer lugar com a pessoa amada é romântico, não é?
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